Costumo dizer aos meus alunos nos cursos de
formação e atualização para Instrutor de Trânsito, Diretor Geral e Diretor de Ensino,
que algumas profissões nos exigem uma dose extra de amor ao próximo, de doação
e dedicação. É fato que em qualquer área o profissional que
executar suas tarefas e exercer suas atividades com amor, doação e dedicação
estará muito mais apto ao sucesso do que aquele que na infelicidade ou na
necessidade, optou por algo que não lhe agrade, se deparando todos os dias, com
um trabalho no qual não encontra, nem realização nem satisfação. Costumo afirmar que além de amar o que se faz,
precisamos encontrar no exercício da profissão, um fator motivador para que
busquemos a excelência, fazendo sempre o melhor. Caso não haja condições de
fazermos o melhor, é fundamental pautar nossas ações para que cheguemos muito
próximo disso. Já diz o velho ditado que “o hábito faz a
excelência”. Então, por que muitos de nós instrutores ensinamos aos nossos
alunos as atitudes e os hábitos corretos, dentro dos preceitos da legislação de
trânsito e das regras da boa convivência e não somos capazes de executar
aquilo que ensinamos? Oras! Se ensinamos aos nossos alunos, que o uso do
cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo – leia-se
que inclusive no banco de trás – por que muitos de nós não exige o seu uso para os ocupantes do banco de trás, quando estamos
em nosso carro particular? ”Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.”
Por que não trabalhamos com afinco as questões que envolvem os valores básicos
da vida, aqueles valores recebidos na tal “educação de berço”? - Não há tempo
suficiente para isso, pois temos que ensinar tudo que está na apostila para que
o aluno passe na prova do DETRAN. Esta é uma das respostas que tenho ouvido
ultimamente. A outra é de que os jovens chegam na “auto escola” com vários
vícios e com uma personalidade já formada e, consertar este jovem, não é tarefa
fácil, nem é tarefa nossa. Somos além de instrutores, professores e educadores.
Então não somos responsáveis pela educação desses jovens? Somos sim. Talvez não
tenhamos condições de mudar o comportamento, nem de competir com tantos apelos
disponíveis, que levam os jovens a terem atitudes equivocadas, mas não podemos
deixar de fazer nossa parte. Se somos educadores, temos a obrigação de reforçar
os valores e os preceitos éticos e morais, fundamentados no seio familiar. Não
podemos nos eximir da responsabilidade de educadores. Tanto numa sala de aula com 25 alunos, quanto numa
aula de prática veicular, com apenas um, temos a obrigação de levar nossos
alunos a uma reflexão sobre suas ações no trânsito e na vida. Mas só teremos
habilidade para isso, se buscarmos sempre o melhor, tanto na vida pessoal,
quanto na profissional. Portanto, ser instrutor requer uma boa dose de
dedicação, de amor ao próximo e de doação. Afinal, não somos “santos” nem
“mártires”,mas temos a obrigação de dar nosso exemplo no trânsito e, quem não
ama o que faz, terá muitas dificuldades para dar e ser exemplo. Pense nisso!
TRADUTOR - TRANSLATOR - LEIA O CONTEÚDO DO BLOG EM OUTROS IDIOMAS
ACESSE TODOS OS ASSUNTOS DO BLOG
RECEBA AS ATUALIZAÇÕES DESTE BLOG POR E-MAIL
MAIO AMARELO EM SC
JOGOS, TESTES E SIMULADOS
CONFIRA A PREVISÃO DO TEMPO
ME SIGA NO INSTA
MEU FACEBOOK
PARA REFLETIRMOS...
Customizado pelo Cantinho do Blog. Tecnologia do Blogger.