ACESSIBILIDADE

segunda-feira, 29 de março de 2010 Karine Winter

De acordo com a definição dada pelo http://www.pt.wikpedia.org/  a acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas copm deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.

Segundo o portal http://www.trabalhoespecial.com.br/ Acessibilidade é a condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edifi cações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

O programa Fantástico, exibido pela Rede Globo, no último domingo, dia 28/03, fez uma análise em algumas capitais brasileiras das dificuldades enfrentadas pelos cadeirantes ao tentarem se locomover de ônibus.




Para conhecer as Normas Brasileiras de Acessibilidade clique AQUI

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

domingo, 28 de março de 2010 Karine Winter

A mobilidade é a capacidade que todos temos de nos deslocarmos no meio urbano ou seja, de um ponto ao outro, seja á pé, de bicicleta, moto, ônibus, metrô, carro, charrete, etc. para realizarmos nossas atividades. No entanto, o meio urbano muitas vezes, oferece condições desiguais de acessibilidade, quer seja pelas condições dos terrenos, das calçadas, quer seja pela estrutura do transporte coletivo e pela qualidade de seus serviços e até mesmo pelas condições do sistema viário. De acordo com Nazareno Stanislau Affonso, em seu texto Mobilidade Sustentável www.ruaviva.org.br – “na mobilidade podemos ser pedestres, ciclistas, usuários de transportes coletivos e motoristas.” No Brasil a mobilidade apresenta uma política centrada no uso do automóvel. O número de veículos que circulam nas cidades brasileiras e o volume de tráfego rodoviário no Brasil têm aumentado consideravelmente, diminuindo e prejudicando a qualidade de vida das pessoas. O automóvel veio trazer às pessoas a possibilidade de locomoção, mas veio trazer também muitas conseqüências negativas como por exemplo: a poluição ambiental e a emissão de gases poluentes, os intermináveis congestionamentos, os acidentes de trânsito, além de reforçarem as desigualdades econômicas e sociais. Para que tenhamos uma mudança significativa nesse quadro em nosso país é preciso a adoção de medidas que garantam uma mobilidade urbana que vise a acessibilidade para todos no trânsito. É necessário que estas medidas tragam a efetiva possibilidade da melhoria das condições ambientais, reduzindo a poluição, melhorando os espaços públicos, os gastos de energia, que promova a integração entre os diferentes segmentos sociais diminuindo as diferenças e desigualdades priorizando a acessibilidade e a mobilidade as pessoas e não aos veículos,como acontece hoje em dia. Nazareno cita texto que “ Mobilidade é função pública destinada a garantir a acessibilidade para todos; e esse objetivo implica na obediência a normas e prioridades que atendam aos deslocamentos dos modos coletivos e não motorizados única forma de reduzir os efeitos negativos provocados pelo uso predominante do automóvel.” Para que todos possam ter garantia de acessibilidade e de mobilidade urbana há alguns anos atrás, mais precisamente na última década, começou-se a discutir no Brasil, quais seriam as reais necessidades e quais seriam as formas eficazes de promoção efetiva da mobilidade sustentável. De acordo com a definição do Ministério das Cidades - “Mobilidade Urbana Sustentável: é o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados, de forma efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.” Reconhecer a mobilidade urbana como uma política pública é planejar e desenvolver de forma eficiente e eficaz, ações integradas que estabelecem regras e normas para o uso do solo, para os transportes públicos e principalmente para o andar, já que tomou-se consciência de que precisamos urgentemente priorizar o pedestre em nossas políticas públicas. O desenvolvimento sustentável é um processo de desenvolvimento que concilia a ecologia, a economia e o social, garantindo a eficácia econômica e a proteção do meio ambiente, sem perder de vista as finalidade sociais que são a luta contra a pobreza, contra as desigualdades, contra a exclusão e a busca da equidade. Segundo Nazareno a mobilidade sustentável "Tem como objetivo principal a redução dos impactos ambientais e sociais da mobilidade motorizada existente" Buscando alcançar a mobilidade sustentável é necessário e urgente que todos os setores da sociedade organizada discutam e planejem o futuro de suas ações para transformar as cidades brasileiras que deverão passar por transformações profundas e se adaptar para atender às necessidades de todas as pessoas, com deficiência ou não, permitindo a inclusão social. Desta forma, aos poucos, as cidades vão se transformando e se adequando, dentro do possível, para se tornar acessível a todas as pessoas, inclusive as com mobilidade reduzida. Se pensarmos na efetivação da mobilidade sustentável em nosso país, será possível termos num futuro bem próximo, cidades planejadas e reorganizadas de forma que seus espaços de uso comum - e o trânsito é um deles – sejam usufruídos com qualidade por qualquer indivíduo da sociedade. PENSE NISSO!


CARRO = SÍMBOLO DE PODER E STATUS?

quarta-feira, 24 de março de 2010 Karine Winter

Quem de nós nunca se deparou com o fato de julgar, de ser julgado ou de ser “aferido” socialmente de acordo com o veículo que tem? Raramente tenho ouvido um não como resposta a este questionamento. Num país capitalista como é o Brasil, não é de se espantar, que a cultura do ter infelizmente se sobreponha à cultura do ser. Assim, quem anda a pé, se locomove de bicicleta ou utiliza os meios de transportes coletivos, via de regra, é visto em nossa sociedade como um ser menos importante ou de menor poder social. Há décadas o carro tem sido visto como símbolo de status social e de elemento de consumo. Para muitos transmite a ideia da supremacia sobre os outros. 

Quem nunca ouviu o jargão “Brasileiro é apaixonado por carro”? Os automóveis prometem altas velocidades, dando a sensação de superação dos limites, apesar de na maioria das estradas não ser permitido mais do que 110 km por hora. A cada dia aumenta a frota de veículos circulando e aumentam também os problemas gerados pelo uso do automóvel, como a emissão de gases poluentes, o aquecimento global, o estresse, caos urbano, etc. Uma grande parte dos motoristas circulam pelo espaço urbano avançando sobre os pedestres, xingando e fechando os outros motoristas, com a falsa sensação de que  a máquina é uma armadura. Vivendo num contexto que estimula o individualismo e a competição, para alguns, manter um comportamento ético e solidário torna-se um desafio. 

O trânsito reflete a crise de valores que vivemos. Diante do mito do carro, objeto e símbolo de poder e status, o ser humano fica relegado a um segundo plano. O carro passou a ser o dono das ruas e o homem faz de tudo para tê-lo. O ser humano deixou de ser o senhor para ser o servo da máquina. Ou seja, o homem vale a potência de seu carro e sua habilidade ao volante. As diferenças sociais reforçam ainda mais a desvalorização do ser humano como cidadão. Desta forma, o  trânsito reflete a nossa sociedade extremamente desigual, implícita através do individualismo, da impunidade e da falta de solidariedade e respeito. Até quando a "lei do mais forte" ou do “mais esperto” vai continuar imperando? Até quando vamos reproduzir essa cultura da "automovelcracia"? PENSE NISSO!

Autora: Karine Winter
Imagem: do Livro Apocalipse Motorizado

(DES) RESPEITO AO PEDESTRE

terça-feira, 23 de março de 2010 Karine Winter

O Fantástico mediu o desrespeito aos pedestres no trânsito em quatro capitais brasileiras. São Paulo, Rio, Salvador e Fortaleza passaram pelo teste para saber onde os motoristas são mais mal-educados. Assista a matéria.


CUIDADO COM O CAMELO (AINDA SOBRE O USO OU NÃO USO DO PISCA-PISCA)

quinta-feira, 11 de março de 2010 Karine Winter


Recebi este texto muito interessante, via e-mail, do Sr Carlos Augusto Rangel da Silva – Presidente do IDETRAN – Instituto de Desenvolvimento Para Educação no Trânsito, http://www.idetran.blogspot.com/ à quem agradeço a colaboração.

 

" Você costuma acionar o pisca-pisca do automóvel quando vai trocar de faixa? Não? Tudo bem, você não está só. Normalmente as pessoas agem como se andassem sozinhas na via. De repente, o motorista resolve sair de uma faixa para outra. E nada de dar sinal. A cordialidade não é uma das qualidades do homem moderno, que anda sempre apressado. No trânsito então, nem se fala. Parece que estão todos indo tirar o pai da forca. Você não consegue ver a importância num simples pisca-pisca? Faça o seguinte exercício sem o carro obviamente. Saia caminhando de preferência em uma calçada bem movimentada. E, aí, sem nenhum cuidado dê uma guinada para a direita. Faça esse movimento umas três vezes (mais do que isso, é provável que você leve, no mínimo um xingão). Imagine o que aconteceria com esse pedestre? Óbvio que ele sairia esbarrando em outras pessoas. Ora, se temos de ser previsíveis em nossas atitudes como pedestres - cuidar para não esbarrar nos outros e tampouco atropelar alguém -, os cuidados devem ser redobrados com o automóvel. Ao volante, em vez dos xingões, é provável que você acabe provocando um acidente. Acionar o pisca-pisca para anunciar um determinado movimento com o veículo é, antes de qualquer coisa, um sinal de educação. Ou então, vá dirigir no deserto! Mas cuidado para não ser atropelado por algum camelo (é que esses bichos não sabem o que é pisca-pisca)."

Autor: Luiz Aquino Jornalista e colunista do Jornal Diário Gaúcho

REFLEXÕES ACERCA DO USO, OU MELHOR, DO NÃO USO DO PISCA-PISCA NO TRÂNSITO.

sexta-feira, 5 de março de 2010 Karine Winter


 

Estive pensando bastante sobre a utilização do pisca-pisca pelos motoristas  nos últimos dias. Ou melhor, pelo “não uso”. Tenho me deparado com certa freqüência, com situações que poderiam ser evitadas se os motoristas fossem mais conscientes em relação à necessidade e à serventia deste dispositivo de sinalização. Sabemos que se não exercitarmos a utilização deste recurso do veículo freqüentemente - para sinalizar e mostrar nossa intenção para os demais usuários do sistema – não vamos incorporar este ato. Creio muito no dito popular que diz que: “o hábito faz a excelência”. 

Não é raro observar condutores que deixam para sinalizar que estarão virando para a direita ou para esquerda ou ainda que vão trocar de pista, em cima da hora. Isto pode ocasionar diversos tipos de inconvenientes, dentre eles, os indesejáveis acidentes. Outro inconveniente é o de colocar em risco a sua própria segurança e a das outras pessoas, o que pode ser um fator motivante para a violência no trânsito. 

Estudos apontam que muitas situações constrangedoras que ocorrem no trânsito como: brigas, discussões, irritação, além dos já citados acidentes de pequena monta, estão diretamente relacionadas com a falta do uso do pisca-pisca. Além de colocar em risco a integridade física, o condutor será autuado sob o código de infração nº 584-3 (deixar de indicar com antecedência, mediante gesto de braço, luz indicadora início de marcha, manobra de parar, mudança de direção e mudança de faixa). A multa para quem for flagrado não utilizando este dispositivo de sinalização é de R$ 127,00 e menos cincos pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pois é considerada multa grave, de acordo com o Art. 196 do Código de Trânsito Brasileiro. 

Ao refletirmos sobre o assunto, nos confrontamos com a questão do comportamento humano no trânsito. Alguns sentimentos e condutas são facilmente identificáveis, como por exemplo: o egoísmo e o egocentrismo – explícitos no fato de não nos preocuparmos com o outro, quando estamos num espaço que é público e compartilhado como é o caso do trânsito. Tenho a impressão de que cada condutor prefere viver no seu "mundinho" em vez de entender e aceitar que se estamos usufruindo e compartilhando de um mesmo espaço e, sendo assim o  respeito torna-se fundamental. A questão de preocupar-se somente consigo e não com seus companheiros de espaço  merece atenção. Parece que o individualismo impera. Parece não. Impera sim! 

Estes comportamentos individualistas, egoístas e egocêntricos são frutos das nossas relações construídas num mundo capitalista e materialista, onde ainda impera a cultura do ter em detrimento da cultura do ser. Precisamos ter a clareza da necessidade de revermos nossos valores e conceitos em relação a muitas questões do dia a dia e, uma delas, é o trânsito. Companheirismo, respeito, tolerância, preocupação com o “outro”, postura ética, solidariedade e colaboração me parecem estar no topo da lista de valores que precisamos não só rever, como principalmente incorporar em nosso comportamento, que certamente deveria ser “um tanto” mais civilizado e humanizado. PENSE NISSO!



Autora: Karine Winter

INFOGRÁFICO - SAIBA QUAIS SÃO AS RODOVIAS MAIS PERIGOSAS DO BRASIL E DE SC

segunda-feira, 1 de março de 2010 Karine Winter

Neste domingo, dia 28/02, o Jornal Diário Catarinense, apresentou um especial com os três trechos mais perigosos entre as rodovias do país. Para a reportagem, o DC elaborou um infográfico com estatísticas de acidentes de trânsito e condições das estradas do Brasil e de Santa Catarina. Dos 15 pontos mais críticos do Brasil, três estão no estado catarinense. O trecho entre Itajaí e Balneário Camboriú, na BR-101, é o segundo no ranking dos trechos mais perigosos. Uma característica comum nos pontos mais críticos do Estado é que todos os trechos estão em perímetros urbanos, às margens das rodovias. A maior porcentagem dos acidentes fatais (75,2%) ocorrem nas retas, onde os motoristas sentem mais segurança para cometerem abusos ao volante. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o tipo de acidente com maior gravidade nas rodovias catarinenses foi a colisão frontal (27,3%). De 2004 a 2009, foram 741.



RODOVIAS ESTADUAIS:

Em Santa Catarina, o cenário desastroso com vítimas de trânsito se repete nas rodovias estaduais. A soma de acidentes nas SCs ultrapassa 57 mil. Entre 2004 e 2009, morreram nas estradas que cortam o Estado 5.143 pessoas. Entre as 96 rodovias estaduais, a SCT-283, que ligas os municípios de Concórdia e Itapiranga, no Oeste, lidera o ranking das 10 mais violentas. Entre as 96 patrulhadas pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) no Estado, a SC-401, em Florianópolis, é considerada a mais grave. Saiba o porquê no infográfico. Confira também no especial multimídia os trechos mais críticos das rodovias em Santa Catarina. O especial foi produzido com textos de Nanda Gobbi e Vanessa Campos, vídeos de Pedro Rockenbach e arte de Fábio Mayer.






FONTE: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense - Edição de 28/02/2010